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Cristina escreveu: Mario Feres, mais que um amigo.

por *Maria Cristina Pessoa Gonçalves

Conheci o Mário e a Vânia na época em que eles vieram para Ribeirão Preto e matricularam a Luiza na escola Waldorf, na mesma sala da minha filha Laura, onde eu já trabalhava. Desde então o nosso carinho, amor e amizade só cresceram.
O Mané se apaixonou de cara pela família do Mario, quando num dos aniversários do Thomaz, ainda pequeno, recebeu do Thomaz uma declaração de amor.
Tempos depois, Mario e família mudaram-se para o condomínio Hípica, o mesmo que moramos, numa casa em que o Mané fez uma pequena reforma para acolhê-los. Alguns anos mais tarde ele fez o projeto da nova casa, a qual foi palco de maravilhosos encontros.
Vânia e eu trabalhamos juntas na escola Waldorf, e anos mais tarde tive a honra de trabalhar com o Mário junto da minha turma de décimo segundo ano, que se preparava para uma apresentação de teatro. Na época o Mario regia o coral de alunos e era muito querido por eles.
Dessa união surgiram as primeiras viagens, divertidas férias e réveillon, Ubatuba - e depois para o paraíso da Guarda do Embaú em Santa Catarina.

Indicado por uma amiga do Mario e Vania fomos conferir. Nos apaixonamos e permanecemos por doze anos freqüentando este lugar, como uma grande família.
Os meus filhos, Laura, Ana e Samuel, consideram o Mario e a Vânia como se eles fossem da nossa própria família, pois o casal sempre esteve presente nas nossas vidas desde o crescimento, na escola, enfim, no dia a dia e nas festas, nas reuniões mais íntimas.
Para a Ana, o mestre Mário (como ela diz) carinhosamente, a incentivou e a encorajou a desenvolver e “soltar” sua sensibilidade musical.
No inicio era um pequeno grupo de amigos, Mário e Vânia, Adriano e Joyce, Mané e Cristina e flhos. No decorrer dos anos vários outros amigos se juntaram a nós como o Edu e a Nini, que depois de nos acompanhar a primeira vez, fizeram parte importante dos próximos divertidos dez anos seguintes.
Fizemos uma forte amizade com algumas famílias locais, que nos aguarda a cada ano (Dalva, Evori, D. Marli, Moacir). Na chegada é só felicidade de um novo encontro e na partida a tristeza de uma separação.
A Guarda do Embaú, um lugar cheio de magia e beleza, mas que só se tornou tão grandioso por causa dos irmãos de coração, em especial a música do Mário e da Vânia que encantou e fez deste lugar o retorno de muitas pessoas de diferentes lugares, a cada ano.


Nosso casamento em conjunto foi providencial e não poderia ter sido em melhor ocasião, mais feliz, pois o Mário e a Vânia precisavam de duas testemunhas, como eu e o Mane também. Assim, se casássemos juntos, seríamos testemunhas um do outro, já que a nossa situação de vivermos maritalmente mas sem estarmos casados no papel era a mesma.
O mais importante é que daríamos um apoio moral e divertido um para o outro.
Na ocasião, o Mario e a Vânia queriam um evento particular, só com alguns poucos amigos íntimos para comemorar em sua casa.


Mario Feres, nosso amigo e irmão, foi um exemplo de carinho, alegria, bondade, disposição, mestre do coração. Muitas palavras não falariam a grandeza do Mário que nos deixa cheio de saudade, mas com a felicidade de termos conhecido e acompanhado este ser “humano” mais do que especial em nossas vidas.
*Maria Cristina Pessoa Gonçalves é educadora da escola Waldorf

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